Preso desde a noite da sexta-feira (6) por determinação da Justiça do Paraguai, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho é mantido no complexo penitenciário Agrupación Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, capital paraguaia.
O presídio é conhecido como por receber presos em casos relevantes, como de crimes de colarinho branco e líderes de narcotráfico, como o brasileiro Marcelo Pinheiro Veiga (Marcelo Piloto), um dos chefes do Comando Vermelho, antes de ser extraditado para o Brasil.
O complexo prisional também constuma receber presos por crimes do colarinho branco, como o deputado paraguaio Miguel Cuevas, o ex-senador Óscar González Daher, e o cartola Ramón González Daher, ex-presidente do Sportivo Luqueño e ex-vice da Associação Paraguaia de Futebol.
Nesta segunda-feira (7), a propósito, a Agrupación Especializada da Polícia Nacional contará com um campeonato interno de futsal, o que gerou certo burburinho quanto à participação de Ronaldinho Gaúcho nas disputas. O diretor do presídio já destacou, inclusive, que não espera a participação do ex-jogador, mas que gostaria que Ronaldinho assistisse às partidas.
Segundo o Jornal Meia Hora, o campeonato interno do presídio costuma acontecer geralmente a cada seis meses e já estava previsto antes do ex-jogador ser preso com documentos falsos. Somente detentos disputam às partidas. Ainda segundo o jornal, o Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, dividem uma cela na mesma ala que Ramón González Daher e Miguel Cuevas.
Ele e o irmão foram detidos desde a noite da última quarta-feira (4) por terem entrado no país usando supostos passaportes falsos. O ex-jogador foi ao país vizinho para lançar seu licro, “Gênio da Vida” e participaria de ações sociais. Ronaldinho Gaúcho culpou seu empresário, Wilmondes Sousa Lira, pelo porte de documento falso.
